terça-feira, 22 de outubro de 2013

O SERMÃO DO MONTE Auvard Amâncio Ribeiro

O SERMÃO DO MONTE

Auvard Amâncio Ribeiro1

Resumo:O evangelista descreve que Jesus, vendo aquelas multidões, subiu à montanha e sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele, e é aí que Ele começou a pregar o seu famoso Sermão do Monte (Mt 4:23 até o Cap. 7). O Senhor vem ensinarsobre como deve ser o carácter do verdadeiro cristão e o seu comportamento diante das adversidades da vida a que estamos sujeitos diariamente e qual deva ser o seu comportamento diante de cada situação.
No estudo do livro de Hohden, intitulado O sermão da Montanha, o autor vem destacar, juntamente com a Palavra do Senhor, que importa saber possuir os bens materiais que o Senhor nos oferece e não sermos possuídos pelos bens.
Ser rico ou ser pobre são status que se apresentam ao homem de um modo geral, geralmente provindo de sua classe social ou conseguido através de muito suor e muito esforço para se conseguir uma boa qualidade de vida, e do desperdiço, fracasso, situação familiar em que nasceu no caso daqueles que tem menor poder financeiro, contudo o autor nos mostra que à arte de saber ser rico ou de ser pobre, é algo que nos produzimos, de dentro. O que nos faz bons ou maus não é aquilo que nos acontece, mas sim o que nós mesmos fazemos e somos.
Palavras-chaves:Sermão do Monte. O Livro de Mateus.





1. O Sermão da Montanha é um longo discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de Mateus, mais precisamente do Capítulo 4, versículo 23, até o final do Capítulo 7. Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os princípios que normatizam e orienta a verdadeira vida cristã, uma vida que conduz a humanidade ao Reino de Deus e que põe em prática a vontade de Deus, e que leva à verdadeira libertação do homem. Estes discursos podem ser considerados por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus  a respeito do Reino de Deus, do acesso ao Reino e da transformação que esse Reino produz.
Além de importantes princípios ético-morais, pode-se notar que grandes revelações, pois aquilo que muitas vezes é tido por ruim, por desagradável, diante de Deus é o que realmente vai levar muitos à verdadeira felicidade. Esta passagem forma um paradoxo, contrariando a ideia de muitos e mais uma vez mostrando  que “...Deus não vê, como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração” (Samuel 16:7)
No Sermão da Montanha o evangelista está a apresentar Jesus Cristo como o novo Moisés, daí o discurso ser proferido numa montanha (talvez, apenas uma colina), pois Moisés tinha recebido os 10 Mandamentos no monte Sinai. Mas Jesus não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas sim completa-los na sua íntegra (Mt 5:17).
As Bem-aventuranças duas são o anúncio da verdadeira felicidade porque proclamam a verdadeira e plena libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino de Deus através da palavra e ação de Jesus, que tornam a justiça divina presente no mundo. A verdadeira justiça para aqueles que são inúteis, pobres ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime. As Bem-aventuranças revela também o carácter das pessoas que pertencem ao Reino de Deus, exortando as pessoas a seguir este carácter exemplar.
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurado os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os Defensores da Paz, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.”
2.Jesus, através das metáforas de Sal e Luz, revela a enorme força do testemunho e a importantefunção dos discípulos, especialmente dos pregadores, que é sobretudo preservar e proteger a humanidade contra as influências malignas da corrupção e da maldade(a função do Sal) e ajudar a humanidade a conhecer, através da sua fé e seu bom exemplo iluminador, o caminha da salvação (a função da Luz).
Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perder o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para coloca-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a Deus vosso Pai que está nos céus.
Jesus revaloriza e reinterpreta pro vezes de forma antitética, a Lei de Deus na sua íntegra, particularmente dos 10 Mandamentos, tendo por objetivo levá-los à perfeição (Mt. 5:48).
Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim para os abolir mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça  um jota, um traço da Lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos Céus. Mas aquela que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos Céus. Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.
Jesus, a seguir à reinterpretação da Lei de Deus, começa a condenar a ostentação na prática de  obras fundamentais do Judaísmo, que são esmola, o jejum e a oração. Ele não pretende condenar a observância fiel e honesta destas boas obras e o bom exemplo que estas ações produzem, mas somente o vão desejo de ostentar em frente de outras pessoas. Ele alerta para o facto de, se a finalidade das pessoas que praticam estas obras é ostentar, eles já foram recompensados na Terra por outros homens que as elogiaram.
“Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu”.

CONCLUSÃO

Como vimos na introdução, o evangelista Mateus procurou passar os ensinamentos do Senhor Jesus, ensinamentos que são contrários ao pensamento do homemnatural, do homem carnal, que ainda não “nasceu de novo”, visto que estes ensinamentos em razão natural do homem, jamais poderiam ser aceitos. Como pode ser visto através deste artigo, os ensinamentos do Sermão do Monte, que Deus não nos vê como o homem nos vê, mas que Deus vê o coração do homem e este poder a nenhum homem foi dado. Concluímos que na lógica de Deus é diferente da lógica humana, principalmente quando Jesus ensina em suas revelações, que aquilo que muitas vezes é tido por ruim, por desagradável, diante de Deus é o que realmente vai levar muitos à verdadeira felicidade.





REFERÊNCIAS

HOHDEN, O Sermão da Montanha, Editora Martin Claret Ltda – Rua Alegrete, nº.62 Sumaré – Caixa Postal 9897, CEP. 01254-000, São Paulo-SP.
WIKIPÉDIA – pesquisa através da Internet – Sermão da Montanha.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

MÉTODOS DE ENSINO DE JESUS. - Sandra Maria da Silva.

MÉTODOS DE ENSINO DE JESUS.  
 



 Sandra Maria da Silva. 

Jesus viu no ensino a gloriosa oportunidade de formar os ideais, as atitudes e a conduta do     povo em geral.
Palavra chave: Ensino, métodos e oportunidade.
INTRODUÇÃO

E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas Mt 7.28,29.O povo de Israel era acostumado a ouvir e aprender com bons mestres, e o povo em geral tinham por hábito estudar as leis. Porem quando ouviam Jesus falar se admiravam da sua doutrina, e da autoridade com que ensinava, a ponto de concluírem: “… nunca homemalgum falou assim como esse homem” Jo 7.46. O ensino de Jesus sobressaia em sabedoria e graça diante do ensino comum entre os Judeus. Por isso também que Jesus foi odiado pelos mestres da época; pois onde quer que ele estivesse ensinando, os povos estavam reunidos para ouvi-lo. Porque nos ensinos de Jesus tanto havia profundidade, como as suas palavras eram vivas. Percebia-se no momento a ação da palavra com sinais e milagres que acontecia entre o povo.

  
O MESTRE INCOMPARÁVEL:
Jesus, o Rabi da Galileia (Jo 3.2). Grande parte do ministério de Jesus foi dedicada ao ensino. Ser chamado Rabi era uma grande honra, cobiçada por todos os líderes da religião judaica (Mt 23.7), porém só concedida aos mestres autorizados. E Jesus foi reconhecido como tal até por um grande líder judeu (Jo 3.1,2).
A palavra rabi significa grande ou mestre, o que sugere grandeza e sabedoria da parte daquele que detém esse título. Mais tarde, passou a ser sinônimo de educador. Pode-se dizer que Jesus foi o educador ideal. Do ponto de vista divino, Ele foi o Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se não estiver com ele (Jo 3.2 ARA). Do ponto de vista humano, o Seu talento era muito superior ao dos mestres da época.

Ele foi reconhecido como Mestre:
Pelos coletores de impostos (Mt 17.24); Por um escriba que queria segui-lo (Mt 8.19); Pelo jovem rico (Mt 19.16; Lc 18.18); Pelos discípulos (Mc 4.38; Mc 9.5; Lc 8.24); Pelo cego de Jericó (Mc 10.51); Pelos discípulos de João (Jo 1.38); Por Maria Madalena (Jo 20.16), e outros.
A maneira como Jesus utilizava os métodos didáticos e os recursos na proclamação de Sua doutrina tem sido motivo de estudo até os dias de hoje, tanto por parte dos cristãos como do mundo secular. Ele sabia comunicar-se de modo apropriado e aproveitava como ninguém os recursos de que dispunha para transmitir os Seus ensinamentos. Umas das principais características do método de ensino de Jesus são a sua flexibilidade. Ele sempre adaptava sua metodologia às situações específicas. O que determinava o seu método era o conteúdo de seu ensino, as características e os conhecimentos de seus discípulos, e a sua própria personalidade.
O Mestre raramente fazia discursos ou pregações que hoje chamamos de “comunicação unilateral”. Ele ensinava a partir de uma situação específica; uma conversa, uma pergunta, uma necessidade ou ainda, a partir da resistência de seus ouvintes. A grande maioria das parábolas de Jesus foi contada como resposta a uma pergunta. Mesmo durante a instrução verbal, Jesus direcionava seu ensino às experiências de seus discípulos. Jesus considerava as dúvidas, necessidades, expectativas e até os conhecimentos de seus discípulos. A formulação e a apresentação do conteúdo de seu ensino correspondiam totalmente ao modo de pensar de seus ouvintes orientais. A linguagem de Jesus era prática e ilustrada e não abstrata e sistemática. Sua prédica e ensino eram compreensíveis, acessíveis às pessoas simples e medianas de seu tempo.
ENSINAVA ATRAVÉS DE MÉTODOS E RECURSOS VARIADOS;
Jesus não ensina através da simples memorização. Mas, usava variados métodos, tais como: repetições, parábolas, simbologias, hipérboles, trocadilhos, comparações, metáforas, provérbios, enigmas, paradoxos, ironias, maiêuticas etc. Para auxiliar na compreensão de sua mensagem, o Mestre complementava sua instrução verbal com diversos meios de expressão, como por exemplo, material visual e dramatização. Jesus pegava qualquer coisa ou objeto e os usava como exemplo: sementes, pássaros, campos, uma figueira, uma moeda, um peixe etc. As ilustrações mais notáveis de seu ensinamento foram os seus milagres. Eles não foram somente sinais de sua autoridade, mas também um poderoso meio de ensino.
Para contrastar com a metodologia dos rabinos, Jesus não usava o método da memorização, porém tornava o seu ensino inesquecível por meio de palavras penetrantes e exemplos extraordinários. O ensino de Jesus despertava a curiosidade, o interesse e, acima de tudo, a reflexão de seus ouvintes. Muitas vezes, ele respondia às perguntas com um novo questionamento ou com uma parábola, o que levava sua audiência à formulação de suas.
Próprias conclusões. As parábolas são exemplos disso. A intenção de Jesus não era confundir seus ouvintes, mas desafiá-los a descobrirem o significado das palavras que ele proferia. Jesus foi o maior pedagogo de todos os tempos: desafiava seus alunos a aprender a partir do próprio esforço.
Das muitas formas de ensinar utilizadas pelo Mestre, destaco algumas que considero mais importantes:
 Parábolas: são estórias extraídas dos acontecimentos da vida diária, e por isso para compreendê-las muitas vezes, precisamos conhecer o contexto em que fora citada.
Exemplos:
•          Da dracma (moeda) perdida (Lc. 15.8-10): devemos considerar que naquela sociedade a mulher não trabalhava para obter salário. Daí a importância de encontrar a moeda perdida para prover suas necessidades;
•          Do filho pródigo (Lc. 15.11-32): aqui a demonstração de importância do filho mais novo, pois os judeus davam excessivo valor ao primogênito. Jesus estava demonstrando amor e preocupação por todos indistintamente.
Declarações curtas; servem para fixar certas verdades na mente dos ouvintes. São aprendidas muito rapidamente sem demandar esforços excessivos.
Exemplo.
•          Sede prudente como as serpentes e simples como as pombas” (Mt.10.16)
•          “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.”. (Mt. 10.39)
“Quem crê em Mim, ainda que esteja morto viverá”. (Jó. 11.25)
Lições objetivas: Jesus lançava mão de objetos familiares para ensinar verdades espirituais.
Exemplo:
•          Fez sentar uma pequena criança em meio aos discípulos para ensinar humildade. (Mt. 18.1-6)
•          Mostrou a grandeza no gesto da viúva depositando suas duas únicas moedas como oferta no templo em contraste com aqueles que depositavam grandes quantias, mas era uma ínfima parte do que eles tinham. (Lc. 21.1-4)
Perguntas: consistia em elaborar questionamentos ou respostas que faziam as pessoas pensarem.
Exemplo:

•          “Que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt. 16.26).
•          “Pois que é mais fácil dizer, perdoados te são os teus pecados ou levanta e anda?” (Mt. 9.25).
•          “Mas vós que dizeis que eu sou?” (Mc. 8.29) Resposta de Tomé: “Senhor não sabemos para onde vais como podemos saber o caminho? Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo. 14.4-6).
São métodos testados e aprovados que nem mesmo o tempo ou complexidades da evolução social, econômica ou histórica conseguiram torná-los ultrapassados. Estão absolutamente em voga e continuam fazendo discípulos para o Reino.
QUAL ERA O SEU PÚBLICO:
Ensinava as multidões; Mateus 5.1: Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
Doutores da lei; Lc. 14.3: E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, e perguntou: É lícito curar no sábado, ou não?
Fariseus; Mc. 12.35: Por sua vez, Jesus, enquanto ensinava no templo, perguntou: Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?
Sacerdote / Príncipes Das Sinagogas Ensinava No Templo E As Autoridades (E Com Autoridade): Lc. 19.47: E todos os dias ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo; Mc. 11.17: e ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito ….casa de oração para todas as nações?…
Lucas 20.1: Num desses dias, quando Jesus ensinava o povo no templo, e anunciava o evangelho, sobrevieram os principais sacerdotes e os escribas, com os anciãos. E falaram-lhe deste modo: Diga-nos, com que autoridade faz tu estas coisas? Ou, quem é o que te deu esta autoridade? Respondeu-lhes ele: Eu também vos farei uma pergunta; dizei-me, pois: O batismo de João era do céu ou dos homens? Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: do céu, ele dirá: Por que não crestes? Mas, se dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará; pois está convencido de que João era profeta. Responderam, pois, que não sabiam donde era. Replicou-lhes Jesus: Nem eu vos digo com que autoridade fazem estas coisas.
QUAL ERA O SEU ENSINO OU O CURRÍCULO DE SEU CURSO E PRINCIPAL MATÉRIA:
QUE ENSINO É ESTE? Jesus ensinava o seu Evangelho.
Mt. 4. 23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino,
ENSINAVA MORALIDADE DIVINA:
 Uma releitura Crística da Lei: Mc. 12.31: E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.
Jo. 15.12: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Deus nos ensina a perdoar: Mt. 18.21: Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.
A pureza de um coração, sem malícia e humilde, nos concede o direito de ser o maior no Reino dos céus. Mateus 18.1 - Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino dos céus? Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

Valorizando a Moralidade. A moralidade é superior até mesmo a um pedaço de nossos corpos. A Palavra de Deus deve ser estudada sob três aspectos: simbólico, literal e o figurativo, obrigatoriamente.
Mt. 18.8: Se, pois, a tua mão ou o teu pé te fizer tropeçar, corta-o, lança-o de ti; melhor te é entrar na vida aleijado, ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo.
O valor do homem para Deus; somos todos iguais: Mt. 18.10: Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que está nos céus.
ENSINAVA MORALIDADE DA LEI.
Mateus 23.1: Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos…: Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens… as primeiras cadeiras nas sinagogas… de serem chamados pelos homens: Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos… Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo… Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado…
Ensinava sobre o perigo da religião legalista, sem a Adoração real.
Mateus 23.23: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas. Guias cegos! Que coais um mosquito, e engolem um camelo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.
Ensinava a amar e a ter compaixão da nossa Terra, com Uma Visão Única de amor de Deus ou Salvífico, independente de sermos maltratados por ela ou não entendidos, como nos dias de hoje o mundo não entende a Igreja, mesmo assim devemos amá-los de todo o coração.
Mateus 23.37: Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste! Eis aí abandonada vos é a vossa casa… Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

JESUS AINDA ENSINAVA:
Bons costumes: cheguei em tua casa e não me destes água para lavar meus pés.
Tirar o coração das riquezas: Zaqueu e o moço que foi ter com ele de noite e ficou triste por ser ensinado dar tudo aos pobres.
Mc. 10. 21: E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Uma coisa te falta; vai vende tudo quanto tens e dá-o [aos pobres], e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
Lc. 19.8: Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lhe restituo quadruplicado.
ENSINADOR, DEDICADO, E INCANSÁVEL TRABALHAVA O DIA TODO NO SEU MISTÉRIO DE ENSINO:
Não podia deixar de ensinar em qualquer dia da semana, até nos sábados, dia de descanso, para desespero e irritação dos fariseus e sacerdotes:
 Depois de um longo dia, Jesus tinha que dá um curso Supletivo em regime de Intensivo, de tal, forma que mesmo ao chegar em casa, antes de dormir, cansado exausto, estava sempre pronto para ensinar e tirar as dúvidas daqueles homens aos quais ele iria dizer:”.
Mt. 28.19: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado;”
 Mt. 13.36: Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
Aos sábados, enquanto os sacerdotes e fariseus descansavam, ele Ensinava:
Mc. 6.2: Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouvi-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe é dada? E como se fazem tais milagres por suas mãos?
Lc. 14.31 Então desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava no sábado.
Ele ensinava de dia e de noite:
Lc. 21. 37 Ora, de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, pousava no monte chamado das Oliveiras.
Jo. 8.2 Pela manhã, cedo voltou ao templo, e todo o povo vinha ter com ele; e Jesus, sentando-se o ensinava.
JESUS VIVEU AQUILO QUE ENSINOU, VIVEU TUDO ANTES DE ENSINAR, E VIVEU TUDO BEM MAIS DO QUE PODE ENSINAR. Hernandes Dias Lopes







CONCLUSÃO:

Ninguém jamais ensinou como JESUS, SÓCRATES ensinou durante 40 anos. PLATÃO ensinou 50 anos. ARISTÓTELES encheu bibliotecas com a sua erudição. JESUS não deixou nenhum livro, nenhum tratado nem sequer uma página escrita. Não lecionou em nenhuma Universidade, contudo, foi o MAIOR MESTRE do mundo. Jesus revolucionou o mundo com a sua influência e com o seu ensino. Isto porque, as verdades mais profundas eram reveladas com autoridade e simplicidade, de forma que podia alcançar a todos. Seus ensinos eram universais, e serviam para todos os homens e de todas as épocas; era capaz de despertar as consciências adormecidas, conduzindo-as à realidade dos deveres para com Deus. Ele foi capaz de resumir toda a Lei e as ordenanças do Antigo Testamento em poucas palavras (Mt 22.37-40) JESUS MESTRE POR EXCELÊNCIA!


 BIBLIOGRAFIAOU REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
De livros
J.M PRICI Pedagogia de Jesus. Ed 1995

De artigo na Internet


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

JESUS E AS MULHERES - Maria José Rodrigues dos Santos

JESUS E AS MULHERES


RESUMO
Maria José Rodrigues dos Santos

            As mulheres cada vez mais conquistam espaço na sociedade atual. E qual era o espaço da Mulher nos tempos bíblicos? Através da bíblia podemos observar o papel da mulher, na história, e a toda discriminação sofrida por ela. Essas reações de preconceitos eram regidas pelas leis humanas e pelos costumes daquelas sociedades. Muitas dessas histórias relatam a relação de fidelidade de Jesus e as mulheres, deixando claro o seu repúdio com toda forma de discriminação e desrespeito com elas. As histórias de mulheres, na bíblia, são marcadas por alegria e dor, astúcia e sagacidade, e acima de tudo coragem e fidelidade. Existem diversos ensinamentos bíblicos que contam a vida de mulheres especiais, essas figuras femininas desempenharam um importante ministério ao longo da Bíblia, no Novo Testamento, e algumas delas viveram muito próximas de Jesus.
             

Palavra-chave: Mulheres. Bíblia. Jesus. Amor. Fidelidade


INTRODUÇÃO

Neste momento convido você a conhecer e descobrir, na bíblia, histórias sobre mulheres especiais. Mulheres as quais suas figuras eram tratadas com muito respeito e dignidade por Jesus. Pois ele sabia que havia sido enviado, especialmente, para os membros fracos da sociedade e entre esses ao lado dos pobres e doentes, também estavam às mulheres. As mulheres com quem Jesus teve contato eram pessoas mais agradecidas e fieis a Ele, e retribuíram, por tudo que receberam. Ele, elas o acompanharam até o amargo fim e também se tornaram as primeiras testemunhas de um recomeço maravilhoso.
Essas mulheres foram primeiros não – judeus se tornarem membros do movimento de Jesus, foram responsáveis  pela extensão deste movimento não-israelitas. As mulheres eram as suas seguidoras, assim como os homens. Para o Reino de Deus, anunciado por Jesus, todos são convidados: as mulheres e os homens, as prostitutas, os samaritanos e os piedosos fariseus. Ninguém é excluído.
É constado que a mulher tem a mesma dignidade, categoria e direitos que o homem. Essa participação da mulher no seu grupo é uma demonstração de que Jesus rejeitava as leis e costumes discriminatórios depreciavam essa dignidade. Ele arriscou o seu prestígio e a sua vida em favor da mulher. Esta atitude de Jesus gera uma igualdade, a participação de mulheres e homens juntos, pois Ele ama todos igualmente. Muito outros exemplos relatos na bíblia mostram o respeito, a consideração e a misericórdia de Jesus para com as mulheres e a fidelidade delas com ele. Essas passagens bíblicas são verdadeiros exemplos de perdão, cura, esperança, igualdade, amor e lealdade. 







1.       O MEDICO AMADO PELAS MULHERES

Por doze longos anos a mulher é atormentada pela uma doença, sem que nenhum médico consiga  ajudá-la. A cada nova consulta, o médico abana a cabeça e a manda embora, recomendando algum remédio que não produz efeito.
E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior. (Mc 5.26). Por fim é como se ela recebesse um selo de “Incurável”.
 - “Você vai ter de viver com isso?”. Mas ela não que se conformar; ela não quer viver dessa maneira, pensando que nunca mais será saudável e que as hemorragias dolorosas nunca terão fim. Eis que aparece Jesus. Ela ouve falar a respeito Dele, esse homem estranho que fala do Reino de Deus e cura as pessoas. Ele é sua última  esperança.
Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. Por que dizia: Se tão - somente tocar nas suas vestes, sararei. (Mc 5.27-28)

1.1 JESUS RESSUSCITA  UMA MENINA 
Um homem, cuja filha pequena tinha acabado de  morrer, confia em  Jesus, o grande médico. Curar doenças até é possível. Mas será que Jesus também pode vencer a morte? O maior e mais temido inimigo dos médicos? A bíblia da uma resposta equivocada. Mais uma vez Jesus demonstra o cuidado que ele tem pelas mulheres
Enquanto estas coisas lhes dizia, eis que um chefe, aproximando-se o , adorou e disse:Minha filha faleceu agora mesmo;mas vem, impõe a mão sobre ela, e viverá. (Mateus 9.18).  Mas, afastado o povo, entrou Jesus, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. (Mt 9.25)

1.2 A MÃE QUE RESSUSCITA COM O FILHO
A viúva segundo o Antigo Testamento situava-se em um dos três estados de carência total.  O filho da viúva se foi, esta imagem da viúva destituída de filho é o arquétipo do infortúnio levado ao extremo. Somente uma mulher, talvez, poderia carregar este peso de dor e solidão. A viúva no relato era judia, sua vida era a família, mas agora com a perda de seu filho, sua esperança desaparecia.
Vendo-a o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chore! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam,disse: jovem, eu te mando: levanta-te! (Lc 7.13:14)
Diante desta imagem do nada Jesus comove-se até as entranhas, conforme diz o texto em meio a tanta gente Jesus apenas enxerga a solidão: a mãe. Entre todas as mulheres que encontrou, está é a mais distanciada da esperança, da fé e da oração. E Jesus comove-se com aquela piedade que a Cananeia  implorava em vão. Ela precisava da fé e Jesus da a sua ordem: “Não chores!” E entregou o filho, que ressuscitado, se levantou a sua mãe. E com este filho, ao qual lhe é entregue, Jesus lhe entregou uma infinidade de bens que são a paz, o futuro, o amor, o relacionamento, a dignidade do ser, sua perseverança e o sentido da vida. A mãe ressuscita com o filho.

2.  QUEM NÃO TEM PECADOS
A mulher adultera, ela cometeu adultério. É ainda foi apanhada em flagrante delito,  prato cheio para os mestres da lei e fariseus. A sentença parece clara, pela lei de Moisés, essa mulher merece a morte e na mesma hora ela já é tomada por vergonha e humilhação, sua reputação está arruinada e seu respeito está perdido. Sua dignidade está acabada, sem ajuda nem defesa, ela está entregue a ser uma mulher a viver com sua culpa, acusadores, tudo depõe contra ela: a lei, a moral, as convenções sociais, mas Jesus reage de forma surpreendente, e não como os acusadores gostariam. Ele não enxerga a mulher com sua culpa, mas desmascara a presunção dos seus acusadores. Jesus usa o perdão e a misericórdia, absolvendo a mulher. Ele sabe que para ela já será suficientemente difícil conviver com as consequências sociais de seu adultério.
E endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai –te e não peques mas. (Jo 8.10:11)
Ela descobre que no amor de Jesus, existe o perdão incondicional e uma nova esperança para o futuro.
2.1 ELA TEM DE LIDAR COM UM PASSADO INFELIZ
O Novo Testamento narra um encontro comovente que Jesus teve com uma mulher antes de sua crucificação e morte. Na história, seu nome não é mencionado, por isso essa mulher aparece anônima.
Em verdade vos digo: onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez para memória sua. (Mc 14.9)
Naquela cidade morava uma mulher de má fama. Ela soube que Jesus estava jantando na casa de Simão então pegou um frasco de alabastro, cheio de perfume e derramou sobre a cabeça de Jesus. Era costume em Israel apontar o novo rei por meio de unção.  Será que aquela mulher pressente isso, pois ela não prepara Jesus apenas para o seu funeral.  A mulher reconhece algo que até para os discípulos, os amigos mais íntimos de Jesus, não era claro, e que no caso dele, usar o perfume mais precioso não seria um desperdício. Os discípulos não entenderam o amor daquela mulher por Jesus, mas ela sabia que ele era o salvador.
Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me  para a sepultura. Em verdade vos digo: onde for pregado em todo mundo mo evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua (Mc 14.8:9)

3. AS MULHERES QUE ASSITIAM JESUS
A bíblia relata que, naquela época, os rabinos recusavam-se a ensinar mulheres, assim, ao aceitá-las em seu grupo de seguidores, Jesus agiu de maneira incomum, isto nos permite ter uma ideia do modo como Jesus e seus seguidores eram sustentados no decorrer de todo seu ministério.
Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em idade e de aldeia e aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;  e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens. (Lc 8.1-3)


3.1 MULHERES NA CRUSSIFICAÇÃO
Estavam ali muitas mulheres, observando de longe; eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galileia, para o servirem; entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e José e a mulher de Zebedeu. (Mt 27.55:56)
As mulheres não fizeram como os discípulos, aguentaram o sofrimento de ver Jesus morrer numa cruz. Até podemos imaginar que tormento elas sofreram ao ver aquele homem tão amado e honrado morrer de uma maneira tão vergonhosa e degradante. Não há registros das palavras ditas pela mulher anônima que ungiu Jesus antes da crucificação. O importante é sua atitude, o que ela fez, ela urgi Jesus, derramando um perfume valioso na cabeça dele. Esse é um gesto de extrema ternura e afeto. Com isso, ela está preparando o corpo de Jesus para o seu sepultamento, que logo vai chegar. Na hora da crucificação, os discípulos fugiram e Jesus ficou sozinho, massacrado e humilhado, indo ao encontro da amarga morte que o espera na cruz, abandonado pelas pessoas. Logo ele, que havia curado tanta gente e dado em novo ânimo a muitas pessoas, agora não passa de uma figura digna de piedade. Mas aquelas mulheres que sempre estiveram ao lado dele não o abandonaram, mesmo num momento como esse, elas ficam com o Mestre até nessa hora difícil, elas não fogem. Naquela época era comum preparar o corpo dos mortos usando óleo. No caso de Jesus, isso nem mesmo foi  possível, como deixa claro o relato sobre a sua ressurreição, inutilmente as mulheres vão com seus óleos e perfumes para urgir Jesus, mas encontram o túmulo vazio.
 E olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas. (Mc 16.4:5)         

3.2 TESTEMUNHAS DO UNIMAGINÁVEL
Maria se sente como se uma espada afiada tivesse cortado o seu coração, ela havia perdido seu amigo e mestre, por meio da separação mais radical que existe: a morte. Ele que podia ressuscitar pessoas, não conseguiu salvar a si mesmo. Para piorar as coisas, quando Maria chega ao túmulo, ela o encontra vazio, agora Jesus fora lhe tirado completamente. Não sobrou nada! Maria está desesperada, mas no meio desse desespero ela se torna testemunha de um acontecimento inimaginável, que marca a hora do nascimento do cristianismo a ressurreição de crucificado. Uma mulher como testemunha do acontecimento que transformará esse mundo. Existe um privilégio maior do que esse que Jesus concede ao sexo feminino? Maria Madalena, por causa disso, se tornou uma das personagens feminina mais importante no Novo testamento.
 Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios. E, partindo ela, foi anunciá-lo áqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e  choravam. (Mc 16.9:10)
  
CONCLUSÃO

Foi constato na pesquisa que durante a história da bíblia, e principalmente nos Novo Testamento, existem muitos exemplos da relação de Jesus e as mulheres. Os relatos encontrados, nos evangelhos, demonstram que os ensinamentos de Jesus desapreciam qualquer forma de discriminação e preconceito, inclusive em relação à especificação de gênero. Pelo contrário, Jesus sempre apresentou uma atitude de igualdade, para com homens e mulheres. Além de uma relação especial com a figura feminina, pois a mulher foi um membro importante para desempenhar o seu ministério ao longo da história bíblica. 
No texto, a partir de exemplos e relatos apresentados, é comprovado o tratamento de respeito e dignidade o qual Jesus sempre tratou a mulher.  As leis humanas e os costumes discriminatórios da sociedade menosprezavam a mulher, mas ao longo da história essas atitudes foram banidas e desapreciadas por Jesus. E todas as histórias demonstradas ao longo do texto comprovam o valor especial da figura feminina na história da bíblia.



REFERÊNCIAS

·         ALMEIDA, João Ferreira de (Traduzida em português). Edição Letra Grande - 1998. Bíblia sagrada – Antigo e Novo Testamentos. Sociedade Bíblica do Brasil - SBB.
·         Bíblia de Estudo de Genebra- Ed,1999- Cultura Cristã.
·         Bíblia Sagrada – Antigo e Novo Testamento. Ed, 2006. SBS – Sociedade Bíblica do Brasil.
·         DOUGLAS, J.D  - Novo Dicionário Bíblico. Ed. Revisada, Vida Nova. 
·         FAITH, Eunice Priddy. Mulheres na Bíblia. Ed. 2010. Loyola
·         SIQUEIRA, Neyd. A Bíblia da Mulher Que Ora - Tradução dos artigos e das meditações. Ed, 2007. Mundo Cristão.

                                    






terça-feira, 24 de setembro de 2013

OS PARTIDOS POLÍTICO NO TEMPO DE JESUS - Tiago Tenório Filgueira

OS PARTIDOS POLÍTICO NO TEMPO DE JESUS

Tiago Tenório Filgueira[1]

RESUMO

Este trabalho se compromete em estudar a diversidade dos partidos políticos no tempo de Jesus, abordando os aspectos históricos, doutrinários e relacionados com o texto bíblico. O tema Neste trabalho foi abordado os partidos políticos utilizando como fonte de pesquisa bíblia sagrada, dicionário bíblico e diversos artigos publicados na internet.

Palavras-chave: Partidos Políticos, Religião, Jesus, Evangelho.

1 INTRODUÇÃO

Na época de Jesus, a sociedade judaica possuía diversos grupos religiosos com várias interpretações sobre os comportamentos da religião na comunidade israelita.
Insta destacar inicialmente que tais grupos eram ao mesmo tempo religiosos e políticos, pois a mesma lei que organizava os cultos ao Jeová Deus, era o mesmo que regia a vida política do povo.
Assim sendo, os grupos religiosos eram também autênticos partidos políticos, pois usavam o nome de Deus para favorecer programas políticos de interesses pessoais.
Podemos observar que nos evangelhos, o Senhor Jesus Cristo atacou com bastante ênfase os partidos políticos, conforme se observa abaixo nas citações da Sagrada Escritura[2]:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, Mateus 23:29

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Mateus 23:14

Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes; Lucas 20:46

E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. Mateus 16:6

Diante do exposto, apresentarmos abaixo um breve estudo sobre os comportamentos, crenças e pensamentos dos partidos políticos na época de Jesus.

2 OS FARISEUS

O primeiro partido religioso e político que destaco nesta breve exposição são os Fariseus.
Os Fariseus na época de Jesus eram um grupo de judeus extremamente conservadores, que observavam os mínimos detalhes da Torá e que se mantinham como um grupo à parte, não se misturando com os restantes dos judeus e afectando grande misericórdia, piedade e santidade.
Os fariseus sempre foram um grupo de minoria, que no tempo de Herodes, o número de fariseus orçava em pouco mais de 6.000 (seis mil) indivíduos. A amargura posterior de suas relações com o povo comum é exibia por muitos trechos talmúdicos do Segundo Século D. C., indica que o rigor de sua interpretação sobre a lei não tinha atração intrínseco.
A principal atração que os fariseus exerciam entre o povo é que vinham principalmente da classe média inferior e das melhores classes de artífices, e procuravam genericamente fazer a lei torna-se suportável pelo povo.
Os fariseus acreditavam que Deus controlava todas as coisas, mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíram para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.
Ora fato interessante é que os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos, como podemos ver em Atos dos Apóstolos no capítulo 23 (vinte e três) e versículo 6 (seis): E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
Os fariseus, por sua vez, frisavam o cumprimento individual de todos os aspectos da lei, da qual o culto era apenas uma parte, como a razão de sua existência.
Os ensinamentos básicos dos fariseus era a crença que o exílio babilônico fora causado pelo fracasso de Israel em observar a Torá, e que sua observância era um dever tanto individual como nacional.
Os fariseus eram convencidos de que possuíam a correta interpretação da Torá, e afirmavam que essas tradições dos anciãos vinham de Moises e desde o Sinai, conforme se observa no texto sagrado mencionado abaixo:

Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; Marcos 7:3

Criam também na insistência absoluta acerca da unidade e santidade de Deus, da eleição de Israel e da autoridade absoluta da Torá para o povo de Israel, toda a ênfase da religião farisaica era ética e não teológico.
A condenação de nosso Senhor Jesus contra eles tem de ser interpretada a luz do fato indubitável que é eticamente estava acima da maioria de seus contemporâneos.
A ênfase farisaica especial sobre o dízimo, e sua recusa de adquiriu alimentos ou toma refeição em casas de não fariseus, para que não acontecesse que o dízimo do alimento não tivesse sido pago, se devia a pesadíssima sobrecarga criada por dízimo sobre postos aos tributos. Para os fariseus o dízimo completamente pago era sinal de lealdade a Deus.
Outra coisa importante é que os fariseus eram voltados mais para as questões ligadas a religião, e defendiam a separação entre o Estado e a religião, e achavam que o primeiro devia ser regido pela Torá.
Eram comprometidos com a obediência a todos os mandamentos de Deus, eram admirados pelo povo por sua aparente devoção. Conforme se observa no texto sagrado, a devoção dos Fariseus era hipócrita, tanto que a palavra fariseu tornou-se sinônimo de hipocrisia e fingimento, até os dias de hoje. Tornaram-se tão obcecados pela obediência a cada minúcia da lei, que ignoravam completamente a mensagem de misericórdia e graça de Deus.

3 SADUCEUS

            O nome e a origem do partido dos Saduceus são, igualmente, pontos debatidos. Tal nome tem sido derivado de Zadoque, ou o contemporâneo de Salomão cujos descendentes eram considerados como a linhagem pura sacerdotal, senão vejamos o que diz Ezequiel:

 Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor DEUS. Ezequiel 44:15

E será para os sacerdotes santificados dentre os filhos de Zadoque, que guardaram a minha ordenança, que não se desviaram, quando os filhos de Israel se extraviaram, como se extraviaram os outros levitas. Ezequiel 48:11

Quanto às maneiras, os Saduceus eram um tanto rudes, mostrando-se violentos tanto com seus adversários como com seus aliados, e considerando uma virtude disputar com seus mestres.
Não tinham seguidores entre a população, mas restringiam-se entre os ricos. Eram mais severos no julgamento que os demais judeus.
Importante dizer, que nem todos os sacerdotes eram Saduceus, mais quase todos os Saduceus, entretanto, parecem ter sido sacerdotes, especialmente pertencentes às famílias sacerdotais mais poderosas.
Sob os primeiros hasmoneanos, alguns Saduceus ocupava posição na gerúsia (Senado ou Sinédrio).
Os Saduceus desfrutavam do favor dos governantes hasmoneanos até o Reinado de Salomé Alexandra (76-67 a.C) que dava maior preferência aos fariseus.
Sob o Herodes, e sob os romanos, os Saduceus predominava no Sinédrio.
Segundo alguns historiadores, o partido desaparecer com a destruição do templo em 70 D.C.
Quanto à religião, os Saduceus eram notabilizados por serem conservadores. Negavam a validade permanente de qualquer escrito sagrado além das leis escritas do Pentateuco.
Rejeitavam as doutrinas mais adiantadas de alma e dos pós-vida, da ressurreição, das recompensas e retribuições, dos anjos e demônios.
Acreditavam que não existe destino, que os homens têm a livre escolha entre o bem e o mal, sendo que a prosperidade ou a adversidade era o resultado de suas próprias ações.

4 ESSÊNIOS

Os essênios são uma espécie de monges que viviam em comunidade nas margens do Mar Morto (a sua doutrina passou a ser mais conhecida depois da descoberta dos manuscritos de Qumrân, por um jovem pastor beduíno – Muhammad edh-Dhib - em 1947). Era um grupo religioso existente no tempo de Jesus (muito embora a Bíblia não os mencione), e eram compostos com cerca de 4.000 homens que se dedicam a uma vida ascética, formaram várias colônias em varias cidades da Judéia e no deserto de Engadi.
O que os diferenciavam dos demais judeus eram suas condutas, quais sejam, vestiam-se sempre de branco, aboliam a propriedade privada, eram vegetarianos, apesar de aprovarem o casamento, se abstinham dele, tomavam banho antes das refeições, e a comida seguia um ritual muito rígido de purificação.
Necessário dizer, que os essênios observavam a moralidade, prometiam honrar a Deus, ser justos para com todos, não fazer mal a ninguém, ser fies uns para com os outros, odiar o mal, promover o bem, principalmente para com as autoridades, amar a verdade, desmascarar os mentirosos, guardar as mãos contra os frutos e conservar a consciência livre de negócios ilícitos.

5 HERODIANOS

Os herodianos eram um grupo de judeus que se opunham a Jesus e apoiavam os Herodes, linhagem de reis judeus dos dias de Jesus. Favoreciam o governo de Roma, de onde provinha a autoridade deles.
Os Saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como os herodianos. Tirando o nome da família  de Herodes, eles vaseavam suas esperanças nacionais nessa família e olhavam para ela com respeito ao cumprimento das profeciais acerca do Messias. Eles surgiram em 6 d. C, quando Arquelau, filho de Herodes, o Grande, foi deposto, e Augusto César enviou um procurador, Copônico.
Eram partido político não religioso, pregavam incondicional fidelidade a Herodes quanto ao pagamento dos tributos. Julgavam que a Lei de Moisés podia ser violada para se construir templos de idolatria aos romanos e seus imperadores, ou seja, eram uma espécie de mistura de judaísmo com romanismo pagão.
 Eram aliados aos fariseus em oposição a Jesus. Este grupo é mencionado nos seguintes termos:

E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. Mateus 22:16
E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. Marcos 3:6
E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra. Marcos 12:13

6 PUBLICANOS

Os publicanos era uma classe imposta aos judeus pelos dominadores romanos com a missão de lhes coletarem os impostos.
Como funcionários romanos, eram odiados e escorraçados. Muitos judeus se tornaram publicanos devido à rentabilidade da profissão: o chefe dos publicanos, em Roma, impunha uma taxa e distribuía aos seus subordinados que, por sua vez, quadruplicavam e repassavam as taxas, e assim sucessivamente.
Importante dizer, que os publicanos eram repudiados pelos fariseus, pois era um judeu que cobrava impostos para nação dominadora.
Ao estudar os evangelhos, percebemos que alguns publicanos converteram-se ao cristianismo, entre os quais Mateus deixou o ofício para torna-se apóstolo e Zaqueu ao receber a hanra de ser visitado por Jesus, promoveu resituição a todos que havia defraudado, vejamos o texto bíblico:

E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.  Mateus 9:9

E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Lucas 19:1-10

7 ZELOTES

Os zelotes era um grupo que descendiam de Judas de Gâmala, que incitou os judeus a uma revolta contra Roma, no ano seis devido ao senso da taxação. Eram chamados zelotes pelo zelo excessivo da lei de Moisés, o que faziam à custa de espada. Tinham também o nome de sicários, nome que deriva de sica, arma romana que usavam em defesa da lei mosaica.
O objetivo dos zelotes era desfazer a opressão romana e proclamar o reino messiânico. Alguns definem os zelotes como legalistas, pietistas, messianistas, nacionalistas, intolerantes dos judeus impiedosos.
Nos evangelhos, percebemos que um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como "Simão, o Zelote", senão vejamos:

Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
Lucas 6:15

E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.Atos 1:13

8 SAMARITANOS

Os samaritanos eram um pequeno grupo étnico-religiosos aproximados aos judeus que habitava nas cidades de Holon e Nablus situadas em Israel e na Cisjordânia respectivamente.
religião dos Samaritanos baseia-se no Pentateuco, tal como o judaísmo. Contudo, ao contrário deste, o samaritanismo rejeita a importância religiosa de Jerusalém.
A origem dos samaritanos, ocorreu depois da morte de Salomão, em cerca de 930 a.C., aonde as dez tribos do norte separaram-se e formaram o reino de Israel, também conhecido como reino da Samaria, devido ao nome da cidade que se tornou a sua capital no século IX a.C. Este reino tornou-se vizinho e por vezes rival do reino do Sul, o reino de Judá.
A degradação do reino de samaria ocorreu no ano de 722 a.C, onde os Assírios conquistaram o reino de Israel, transformando-os numa província do seu império.
Um das características desse grupo era o casamento misto, entre judeus e estrangeiros, trazendo elementos pagãos para a religião hebraica.
Era a classe mais odiada pelos judeus. Sargão, rei da Assíria, levou cativos os judeus do norte e, para Samaria, levou povo estrangeiro. Esse povo era idólatra. Nos tempos de Jesus aumentou o conflito, tendo-se em vista a construção de um templo rival no Monte Gerizim.
De tal maneira se acentuaram as rivalidades entre eles que os judeus consideravam os samaritanos como cães.

9 REFERÊNCIAS

DOUGLAS, J. B. et al. O novo dicionário da bíblia. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

FARISEUS, ZELOTES, ESSÊNIOS, HERODIANOS, PUBLICANOS, ESCRIBAS, SAMARITANOS. Disponível em:< http://folhabatista.com.br/evangelismo/fariseus-zelotes-essenios-herodianos-publicanos-escribas-samaritanos/. Acesso em: 19 set. 2013.

BÍBLIA SAGRADA. Disponível em:< http://www.bibliaonline.com.br/acf/atos/1. Acesso em: 19 set. 2013.

DICIONÁRIO BÍBLICO. Disponível em: < http://biblia.com.br/dicionario-biblico/h/herodianos/. Acesso em: 19 set. 2013.

Quem eram os essênios? Disponível em: < http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-eram-os-essenios. Acesso em: 19 set. 2013.




[1] Graduando em Bacharel em Teologia – Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste – Recife/PE – tiagofilgueira@hotmail.com     

[2] <http://www.bibliaonline.com.br/>acessado em 19/09/2013.